quarta-feira, setembro 14, 2005

Deixem voar o Mantorras!


É preto, logo é descreminado.
A nossa luta continua...

AVE ESTÁ INOCENTE

Ao que tudo indica, quem acusou Mantorras da morte de uma galinha caluniou-o. Ana Maria Albuquerque, veterinária do centro de recuperação de Monsanto, não conhece o caso, mas sabe que “as gralhas são necrófagas”, ou seja, alimentam-se de carne morta. O mais provável é estar a galinha já cadáver quando Mantorras lhe deitou as garras, no caso de isso ter acontecido.

As gralhas que vivem em Monsanto são alimentadas com carne de frango. “Elas escondem-na e só a comem quando está em putrefacção”, assinala Ana Maria Albuquerque. Uma das razões do declínio da população de gralhas prende-se, de resto, com a necrofagia: os animais mortos foram, muitas vezes, envenenados e trazem a morte aos que se alimentam deles.

Como preferem as zonas montanhosas, as aves da espécie de Mantorras predominam no Norte do País, bem como em zonas costeiras. Reagem com curiosidade à presença humana e, por isso, são alvo fácil de tentativas de domesticação. São contudo animais selvagens e, neste caso, a maior prova da amor é não as confinar e dar-lhes liberdade.

Entregue pelo Instituto da Conservação da Natureza (ICN) ao cuidado do Centro de Recuperação de Animais Silvestres do Parque de Monsanto, em Lisboa, a ave é bem tratada e partilha com três da mesma espécie um espaço vedado no parque dos irrecuperáveis.

São considerados irrecuperáveis os animais selvagens tornados incapazes de viver na natureza após domesticação. É o caso de Mantorras. O futuro da ave ainda não foi traçado, mas admite-se que venha a integrar um programa de reprodução de gralhas em cativeiro. Mantorras desempenhará um papel fundamental na recuperação da sua espécie – “corvus corone” –, em grave regressão, o que lhe valeu o estatuto de “vulnerável”, atribuído pelo ICN.

Uma vez que a gralha não apresenta dimorfismo sexual – não há diferença física aparente entre sexos – seria necessário uma colheita de sangue para determinar se Mantorras é macho ou fêmea. Outra maneira de saber é incluí-lo no programa de reprodução e verificar que papel lhe atribuiu a natureza.

Os animais da sua espécie nidificam entre Março e Maio, quando quatro a seis ovos azul-esverdeados com manchas castanhas são incubados pela fêmea durante vinte dias. O ninho é em forma de taça, no topo de uma árvore.

terça-feira, setembro 06, 2005

QUASE!!!


Amigos oubelhanos.

O LFV precisa de dinheiro para diminir o deficie do passivo do SLB mas nos bamos ajuda-lo a diminuir o defice nas orelhas dele.
Para isso basta assinarem este baixo assinado intitulado "QUASE". O kit "Limpar o cu" SLB não e solução...